sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

MARMITA CINEMATOGRÁFICA

MARMITA CINEMATOGRÁFICA: A divisão de um alimento, comunhão da razão e circunstância
 2011.

Cada dia mais um dia. Um trabalho, muito trabalho a ser feito.
“Saco vazio não para em pé.” O nutriente, componente, energia são necessários ao funcionamento do organismo.
“-Filho, não vai esquecer seu almoço/marmita/alimento/refeição.” Diz a mãe querida.
Refazer a condição física-mental, condicionar a carne e o astral através do alimento sagrado e suas vitaminas. Sagrado pois vem do solo sagrado.
Garantir a permanência e a continuidade dum organismo vivo e ativo, afim de construir, transformar, edificar, evoluir. Essa é se não a única, mas a principal razão e a necessidade pela qual o alimento é requerido.
Compartilhar essa fonte de energia, esse alimento, garante, por sua vez, a continuidade e existência a mais de um corpo.
Sendo o cinema, esse incrível organismo vivo e mutante, magnifica fonte de força e produtividade poética e de comunicação, nada mais adequado que alimenta-lo. Mas é necessário alimentar-se adequadamente para obter um resultado positivo.
Cada corpo exige um tipo de dieta. Cada dieta, por sua vez, proporciona ao organismo uma forma particular de trabalho e desenvolvimento.
Através dessa metáfora, introduzir a um grupo afim de uma nova descoberta no jeito de fazer e combinar as referências individuais aplicadas num objetivo comum: desvendar o subconsciente alheio e permear o plano dos sonhos, universo onírico. Descobrir os mistérios pessoais confrontando-os sem medo, expurgando de forma natural e irracional diante do objeto de absorção de imagens, a câmera, num espaço lugar tempo.

DENUNCIA, CRÍTICA e APROPRIAÇÃO.

O organismo pede vida e pede mudanças constantemente ao que não se adapta, através duma reação natural.